domingo, 11 de julho de 2010

Movimento Sem Terra, Políticos sem preocupação

Milhões e milhões de terras paradas,
Sem a reforma agraria resta a ocupação
TVs dizem que é invasão, mas todos sabem é ocupação

Também pudera, quem paga eles são as propagandas
Em nosso caso, só quando morre em confronto com a policia
Resta uma primeira página escrito
Reação violenta dos sem terra acaba em morte
Assim nós aparecemos, sensacionalismo vale uma nota.

Seu Lula disse que tinha a reforma agraria nos planos principais
Eu não vi nada, continuo acampado a 8 anos
Mas a terra prometida só na bíblia e antes da eleição

Todos sabem que o próximo vai vim com a mesma conversa
Eu amo o MST, vote em mim, bla bla bla
Realmente não caiu mais nessa, pura lorota, politicagem
Reforma agraria é um sonho
Apenas um sonho de muitos milhões.
(João Camilo)

Angústia de um alien terrestre frustrado!

Queria fugir,
mas não pra outra cidade,
outro estado, outro país, continente.
Queria mesmo era fugir desse planetinha,
mal habitado, num sistema solar quase parado,
com nove planetas, quer dizer oito,
porquê um é tão pequeno
que nem de planeta é chamado.
Que sistema solar mesquinho,
que define quem é planeta por metro quadrado.

Queria ir para um lugar,
onde classes sociais não tinha chegado,
onde as armas fazem cocegas,
e as guerras são decididas por risadas.
Um lugar onde a paz não foi criada,
porquê a violência nunca foi usada.
Um lugar onde há uma placa gigante, escrito:
Fora politicagem, dinheiro e maldade.

Um lugar onde a verdade predomina,
e pra chegar tem uma prova de barreiras,
onde a mentira com suas pernas curtas,
chora de tristeza, pede pernas de pau pra todo mundo,
todos ri da mentira porquê depois de cada obstáculo,
tem um poço profundo,
com medo de cair no poço, que não tem fundo,
a mentira da meia volta e vai embora,
com mentiras acusando todos de trapaceiros e imundos.


Um lugar onde as competições são decididas assim,
todos chegam em primeiro,
o que chegar primeiro da um abraço no que chegou primeiro.
Não tem escolas, pois usam a natureza como engenheiro,
e o tempo como arquiteto.
Lá não tem tempo, porquê tempo só serve pra atrasar,
lá os compromissos nem são marcados,
porquê a liberdade deixa que todos se encontrem,
na hora que bem desejar.
Vou te falar que lugar bem habitado.

Talvez esse planeta até exista,
com dois sóis girando anti-horário,
mas é só um lugar materializado,
na cabeça de um humano cansado,
de tentar usar o cérebro inteiro pra fugir,
mas saber que 90% tá bloqueado,
ainda bem, imagina se usássemos toda a capacidade,
o que já não teria sido inventado,
talvez até uma maquina interestelar,
pra destruir planetas bem habitados.
(João Camilo)

Poeminha para uma brasileira, com nome francês e com cara de alemã.

á Marina Vinard
(tudo que eu escrevo devo 10% a ela)
Tenho certeza que queria ser jamaicana,
mas por ironia nasceu brasileira.
Tenho certeza que queria ser "negona",
Mas por ironia do destino, é branca igual geladeira.

Tenho certeza que queria ser quietinha,
mas por ironia do destino é "barraqueira".
Tenho certeza que queria ser baianinha,
mas por ironia de localidades, é "paulista-mineira".

Tenho certeza que queria,
ser minha namoradinha.
Mas por ironia,
Virou amiga verdadeira.
(esse vai com apelido e pseudônimo Salsicha/João Camilo)

O Novo

(repartindo o novo e o antigo em dois)

Conheci agora.
Já havia pensado em mudar
o coração pediu pra mudar.
Começar tudo agora.

O novo me fez renascer,
no novo encontrei o que faltava.
A última peça do quebra-cabeça que faltava.
Antiga angústia esse amor fez renascer.


Ela é a modernidade,
do medieval quem sente saudade?
Dois minutos longe já bate a saudade,
que nada aproxima, celular, internet, nem modernidade.

Escrevendo esse poema,
já vou materializando a novidade,
pensando que do novo,
se chega a eternidade!
(João Camilo)

O antigo

(repartindo o novo e o antigo em dois)

Me procuro novamente
depois de tanto tempo.
Falou que tava dando um tempo,
pensei, novamente.

Não aceitou as novas condições,
falou que agora é pra valer.
O outro não fazia valer.
Colocava nos murros suas condições.

Pediu de joelhos meu perdão
Falou de filhos e cachorro,
engraçado sempre me chamou de cachorro.
Um cão maltratado daria seu perdão.

Esse velho amor,
não me causa nenhuma comoção
pelo contrário nos meus sentimentos
causou convulsão.
Virei as costas sem conceder o perdão.
(João Camilo)




quarta-feira, 7 de julho de 2010

O antigo e o novo.

Me procurou novamente,
depois de tanto tempo
falou que tava dando um tempo.
Pensei, novamente.

A conheci agora.
Já havia pensado em mudar,
o coração pediu pra mudar
recomeçar do menos um agora.

Não aceitou as novas condições
falou que agora é pra valer,
o outro não fazia valer
colocava nos murros suas condições.

O novo me fez renascer,
no novo encontrei o que faltava,
A última peça do quebra-cabeça que faltava.
Antiga angústia esse amor fez resnascer.

Pediu de joelhos meu perdão,
falou de filhos e cachorro.
Engraçado, sempre me chamou de cachorro,
um cão maltratado daria seu perdão?

Ela é a modernidade,
do medieval quem sente saudade?
Dois minutinho longe já é aquela saudade,
que nada aproxima, nem celular, nem internet, nem qualquer modernidade.

Mas eu só tenho um coração,
dividi-lo é maldade,
escolher seria só a metade.
Inveja dos esquizofrênicos
que na sua cabeça completa as metades.
Eu sofro pelas duas partes!
Dos amores antigos aos novos
nenhum é cara metade.
Para sofrer basta só uma das partes,
com duas faço poema e arte.
Coração partido, dividido, desfigurado, renovado,
configurado, cansado e ufa apaixonado.
Mas só pelas metades.
(João Camilo)

Pleonasmo Vicioso

Subindo pra cima,
pensei em entrar no bar
maluco da cabeça
encostei as costas na parede.

Comecei a pensar com o cérebro
introduzir pra dentro da minha cabeça.
Encarar de frente os problemas.
Sorriso nos lábios, e sai pra fora.

Agora a andar com os próprios pés,
cochichar baixinho,
um caos caótico.
PENSEI EM GRITAR ALTO.

Mas não, com calma,
mantive a calma.
Eram apenas
pleonasmos viciosos.
(João Camilo)